Economia

China eleva cota de exportação de derivados de petróleo

China controla a exportações de derivados por meio de cotas distribuídas entre refinarias estatais, depois de avaliar as necessidades do mercado doméstico


	Plataforma de petróleo: Sinopec, CNOOC e PetroChina receberam uma cota inicial de 9,75 milhões de toneladas, uma alta de cerca de 20 por cento ante o limite inicial estabelecidos em 2014
 (Kristian Helgesen/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: Sinopec, CNOOC e PetroChina receberam uma cota inicial de 9,75 milhões de toneladas, uma alta de cerca de 20 por cento ante o limite inicial estabelecidos em 2014 (Kristian Helgesen/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 09h24.

Cingapura - Pequim elevou o volume inicial de derivados de petróleo que as refinarias chinesas podem exportar este ano, em uma medida que tem o potencial de elevar o excedente global, uma vez que capacidade adicional de processamento no Oriente Médio deverá pressionar ainda mais os preços dos combustíveis e as margens do setor.

A China controla a exportações de derivados por meio de cotas distribuídas entre refinarias estatais, depois de avaliar as necessidades do mercado doméstico.

Este ano, Sinopec, CNOOC e PetroChina receberam uma cota inicial de 9,75 milhões de toneladas, uma alta de cerca de 20 por cento ante o limite inicial estabelecidos em 2014, disseram fontes da indústrias com conhecimento do assunto.

As refinarias deverão pedir cotas adicionais assim que esgotarem as iniciais, já que estão processando petróleo mais barato na nova capacidade de produção acrescentada no ano passado. Assim, as exportações ao final do período deverão ser bem maiores que os autorizados inicialmente.

As cotas iniciais dadas às refinarias em 2014 foi de 8 milhões de toneladas, mas ao fim do ano o país havia exportado 19,6 milhões de toneladas de gasolina, diesel, combustível de aviação e nafta, segundo dados da alfândega do país.

A China aumentou sua capacidade de refino em mais de 600 mil barris por dia no ano passado, elevando a capacidade instalada no país a 14 milhões de barris diários.

O salto nas exportações chinesas deverá ocorrer após a entrada em funcionamento de refinarias focadas em exportação na Arábia Saudita que acrescentaram 800 mil barris por dia em capacidade.

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