Economia

China e UE terão conversas sobre tratado para investimentos

Tratado terá como objetivos impulsionar investimentos e enfrentar problemas complexos de acesso ao mercado

China e Estados Unidos: em 2012, o comércio bilateral de produtos e serviços chegou a 483,5 bilhões de euros, de acordo com a delegação da UE à China (Getty Images)

China e Estados Unidos: em 2012, o comércio bilateral de produtos e serviços chegou a 483,5 bilhões de euros, de acordo com a delegação da UE à China (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 11h34.

Pequim - A China e a União Europeia vão dar início a conversas sobre um tratado importante que terá como objetivos impulsionar investimentos e enfrentar problemas complexos de acesso ao mercado, os dois lados anunciaram em uma encontro nesta quinta-feira.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disseram em discursos em Pequim que o possível acordo aumentaria a abertura e aprofundaria a cooperação além de impulsionar os investimentos, que não acompanham o crescimento do comércio.

"O volume comercial entre os dois lados tem aumentado em um ritmo muito acelerado, mas temos que nos dar conta que ainda há um grande potencial para que a China e a UE aumentem o investimento direto entre as duas partes", disse Li em seu discurso ao final do encontro anual.

Em 2012, o comércio bilateral de produtos e serviços chegou a 483,5 bilhões de euros, de acordo com a delegação da UE à China. A China exportou 289,7 bilhões de euros em produtos à Europa no ano passado, enquanto a Europa exportou 143,9 bilhões de dólares em produtos para a China.

No entanto, as importações da UE originárias na China diminuíram pela primeira vez desde a crise financeira, caindo 0,9 por cento.

Autoridades da UE dizem que o pacto de investimento planejado, cujo anúncio era muito esperado na reunião, é um teste da disposição da China em fazer concessões e operar pelas regras impostas pela Organização Mundial do Comércio, que impede que empresas sejam subsidiadas para prejudicar competidores estrangeiros.

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