Economia

China e EUA devem continuar negociações sobre importação

Apesar das conversas, Donald Trump anunciou as novas tarifas de 25% em aço e de 10% sobre as importações de alumínio

Bandeira da China (Fabrizio Bensch/Reuters)

Bandeira da China (Fabrizio Bensch/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de março de 2018 às 10h43.

Pequim - Autoridades da China e dos Estados Unidos seguirão com as discussões sobre disputas comerciais, relatou um funcionário do chinês, em meio a preocupações de que as tarifas do presidente Donald Trump sobre o aço e o alumínio possam levar as maiores economias do mundo a uma guerra comercial.

Houve um encontro na semana passada, no qual ficou combinado que, no futuro próximo, os dois países irão continuar com o debate, relatou Zhang Yesui, vice-ministro das Relações Exteriores chinês, por meio de teleconferência, neste domingo. Ele pediu cooperação entre os governos e advertiu contra políticas que podem "provocar consequências que nenhum dos lados quer ver".

Zhang falou na véspera da sessão legislativa anual da China, que começa nesta segunda-feira. Nas últimas semanas, Pequim intensificou as aberturas diplomáticas para dissuadir Washington de promover a ofensiva comercial, antes da reunião.

Apesar das conversas, Donald Trump anunciou as novas tarifas de 25% em aço e de 10% sobre as importações de alumínio e pediu que as guerras comerciais sejam "boas e fáceis de vencer".

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