Economia

China diz que precisa de reformas econômicas mais rápidas

País vai acelerar com reformas sobre preços para matérias-primas e apressar medidas de urbanização para permitir que mais pessoas vivam em cidades


	Fábrica de bolsas na China: dados econômicos negativos mostraram o enfraquecimento da economia do país
 (Mark Ralston/AFP)

Fábrica de bolsas na China: dados econômicos negativos mostraram o enfraquecimento da economia do país (Mark Ralston/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2014 às 11h56.

Pequim - A China vai tentar acelerar o ritmo de reformas econômicas este ano, como parte dos esforços do governo para conter a desaceleração da segunda maior economia do mundo, afirmou a principal agência de planejamento do país.

A Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional (NDRC) reafirmou nove prioridades de reforma em 2014, incluindo aprofundamento de mudanças nas indústrias de energia e petróleo e gás e reduzir exigências para aprovações de investimentos, segundo comunicado publicado no site da agência, http://www.ndrc.gov.cn .

"Não apenas para esboço de planejamento de reforma, mas para resolver riscos e problemas da atual economia, precisamos tentar com afinco acelerar a reforma", disse a NDRC no comunicado, após reunião de dois dias.

O comunicado foi publicado após a divulgação de uma série de dados econômicos que mostraram enfraquecimento da economia chinesa, disparando novos pedidos para que Pequim flexibilize políticas para apoiar o crescimento.

A China adotou em novembro o último planejamento para o restante da década. Até agora, o governo do país tem optado por uma maneira estável e gradual e promover o plano.

O regulador disse ainda que a China vai acelerar com reformas sobre preços para matérias-primas e apressar medidas de urbanização para permitir que mais pessoas vivam em cidades.

A agência reiterou que vai acelerar esforços sobre liberalização de taxas de juros e de câmbio e apressar medidas sobre impostos sobre imóveis e tributos que incidem sobre o consumo.

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