Economia

China defina meta de alta do PIB entre 6,5% e 7% para 2016

Relatório também determina que a inflação seja mantida por volta de 3%, criação de 10 milhões de postos de trabalho e aumento de 7,6% no orçamento de defesa


	Iuane, moeda chinesa: país reduziu banda de projeção do PIB para 2016 em relação a 2015, mas manteve expectativa de inflação em 3%
 (AFP)

Iuane, moeda chinesa: país reduziu banda de projeção do PIB para 2016 em relação a 2015, mas manteve expectativa de inflação em 3% (AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 13h28.

Pequim - O governo da China definiu a meta de crescimento do PIB entre 6,5% e 7% para 2016, contra 7% de 2015, em meio à queda da economia do país.

O objetivo está mencionado no relatório de atividade governamental lido nesta sexta-feira pelo primeiro-ministro Li Keqiang perante a Assembleia Nacional Popular (ANP, Legislativo).

A China não conseguiu atingir a meta de crescimento por um décimo (o PIB aumentou 6,9%) no ano passado.

O relatório também determina, entre outros indicadores, que a inflação seja mantida por volta de 3%, como em anos anteriores, que sejam criados 10 milhões de postos de trabalho urbanos (foram gerados 13,12 milhões em 2015) e que haja um aumento de 7,6% no orçamento de defesa, o menor dos últimos seis anos.

As perspectivas "levam em conta a necessidade de avançar na reforma estrutural e ajudarão a guiar as expectativas de mercado e mantê-las estáveis", afirma o relatório, no qual também se projeta um crescimento médio do PIB de 6,5% para o período 2016-2020, no qual se aplicará o XIII Plano Quinquenal.

Os números contrastam com os das duas décadas anteriores, nas quais a China obteve altas do PIB anuais de aproximadamente 10%, embora Pequim afirme que à medida que o país se desenvolve fica mais complicado manter altos números de crescimento.

"Cada aumento de um ponto percentual do PIB hoje equivale a 1,5% há cinco anos ou 2,5% há 10", analisa o relatório, que repassa o trabalho do regime comunista em 2015 e marca o caminho a ser seguido nos próximos cinco anos.

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