Economia

China culpa Mercedes-Benz por manipular preços, diz Xinhua

Indústria automobilística tem estado sob fiscalização especial, com uma onda de investigações alertando montadoras para reduzir preços de peças de reposição


	Mercedes-Benz: China intensifica os seus esforços para fazer com que empresas cumpram a legislação de 2008
 (Daniel Acker/Bloomberg)

Mercedes-Benz: China intensifica os seus esforços para fazer com que empresas cumpram a legislação de 2008 (Daniel Acker/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 09h15.

Xangai - A montadora de luxo alemã Mercedes-Benz foi considerada culpada por manipular preços para os serviços de pós-venda na China, informou a agência oficial de notícias do país Xinhua, citando autoridades reguladoras.

O relatório não fez menção a eventuais penalidades, mas a lei anti-monopólio da China de 2008 permite que a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), regulador antitruste do país, imponha multas de até 10 por cento das receitas de uma empresa na China no ano anterior.

Uma série de indústrias, de fabricantes de leite em pó a empresas de eletrônicos, têm ficado sob os holofotes nos últimos anos enquanto a China intensifica os seus esforços para fazer com que empresas cumpram a legislação de 2008.

A indústria automobilística tem estado sob fiscalização especial, com uma onda de investigações alertando montadoras como Mercedes-Benz, de propriedade da Daimler, Audi, da Volkswagen, e BMW para reduzir os preços de peças de reposição nas últimas semanas.

Um porta-voz da Daimler repetiu uma declaração de que a companhia está cooperando com as autoridades, acrescentando que não podia fazer mais comentários, uma vez que a discussão do tema ainda está em curso.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAutoindústriaChinaEmpresasEmpresas alemãsIndústriaIndústrias em geralMercedes-BenzMontadoras

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE