Economia

China critica relatório dos EUA sobre cumprimento das regras da OMC

A China afirmou que o relatório americano sobre o cumprimento das regras da OMC se baseia na lei interna dos EUA e não em regras multilateriais

A China apoia firmemente o sistema multilateral de comércio e participa das reformas da OMC (Andy Wong-Pool/Getty Images)

A China apoia firmemente o sistema multilateral de comércio e participa das reformas da OMC (Andy Wong-Pool/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 12h26.

Pequim - A China se opõe a um relatório feito pelo escritório do representante do Comércio dos Estados Unidos sobre seu cumprimento com as regras da Organização Mundial do Comércio, informou o Ministério do Comércio, alegando inconsistência com os fatos.

O relatório foi baseada na lei interna dos EUA, e não em acordos da OMC e regras multilateriais, informou o Ministério chinês em um comunicado divulgado nesta quarta-feira.

Uma parte considerável das acusações contra a China no relatório excedeu os compromissos com a OMC, carecendo de uma base legal e factual, acrescentou.

A China apoia firmemente o sistema multilateral de comércio e participa das reformas da OMC, além de se opor claramente contra o unilateralismo e protecionismo, completou.

Negociar as novas regras da Organização Mundial do Comércio para tentar frear as práticas comerciais "mercantilistas" da China seria um exercício falho, disse o escritório de Comércio do governo Trump na segunda-feira, prometendo prosseguir com sua abordagem unilateral para proteger os trabalhadores, agricultores e empresas dos EUA.

O escritório do Representante de Comércio dos EUA usou, em parte, seu relatório anual ao Congresso sobre o cumprimento da China na OMC para justificar suas ações na guerra comercial com Pequim, visando forçar mudanças no modelo econômico da China.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na semana passada que se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping nas próximas semanas para tentar selar um acordo comercial amplo com Pequim, mas reconheceu que ainda não está claro se um acordo pode ser alcançado.

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