Economia

China gasta R$ 1,2 bi em transferências de jogadores

Os chineses desbancaram a Inglaterra, onde os clubes gastaram na janela de inverno, encerrada na semana passada, 235 milhões de euros


	Futebol: os chineses desbancaram a Inglaterra, onde os clubes gastaram na janela de inverno, encerrada na semana passada, 235 milhões de euros
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Futebol: os chineses desbancaram a Inglaterra, onde os clubes gastaram na janela de inverno, encerrada na semana passada, 235 milhões de euros (moodboard/ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 08h27.

São Paulo - Ninguém gastou mais contratando jogadores nos últimos dias do que os clubes da China. Com mais de 260 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) investidos somente em atletas, o país asiático tornou-se o principal mercado de transferências do futebol do mundo.

Os chineses desbancaram a Inglaterra, onde os clubes gastaram na janela de inverno, encerrada na semana passada, 235 milhões de euros (R$ 1 bilhão).

As maiores transações da janela envolveram equipes chinesas. Entre os quatro jogadores mais caros, três são brasileiros. Mas, como o período para compra e venda de jogadores na China vai até o próximo dia 26, são grandes as chances de os clubes do país ainda baterem novos recordes.

Por enquanto, Alex Teixeira, ex-Shakhtar Donetsk (Ucrânia), está no topo da lista. O Jiangsu Suning pagou 50 milhões de euros (R$ 217 milhões) pelo brasileiro. É o valor mais alto pago por um clube chinês por um jogador.

Antes, o recorde pertencia ao colombiano Jackson Martínez, que trocou o Atlético de Madrid pelo Guangzhou Evergrande, time de Felipão, por 42 milhões de euros. (R$ 182 milhões).

Em terceiro lugar está Ramires. O volante brasileiro saiu do Chelsea e foi para o Jiangsu Suning por 28 milhões de euros (R$ 124 milhões).

Depois de contratar alguns dos principais jogadores do último Campeonato Brasileiro - como Renato Augusto, Jadson e Gil (todos campeões com o Corinthians) -, o que tem chamado atenção nos últimos negócios feitos pelos chineses é que agora eles também têm conseguido tirar atletas de clubes de ponta da Europa.

É o caso de Jackson Martínez. O colombiano estava no Atlético de Madrid havia apenas seis meses. A intenção da diretoria não era vendê-lo, mas a proposta do Guangzhou Evergrande foi considerada irrecusável.

Em julho do ano passado, o time de Madri havia pago 35 milhões de euros (R$ 152 milhões) ao Porto pelo jogador. Ou seja, o clube teve um lucro de 7 milhões de euros (R$ 30 milhões) em seis meses.

Com o enfraquecimento dos mercados da Rússia e da Ucrânia, os chineses têm dominado as contratações de peso. No caso de Alex Teixeira, o brasileiro vivia no Shakhtar Donetsk a melhor fase da sua carreira. Em 26 jogos pelo clube ucraniano, havia marcado 26 gols.

Os números despertaram o interesse de vários clubes da Europa, entre eles o Liverpool.

O clube inglês, no entanto, perdeu a disputa com o Jiangsu Suning. O Liverpool teria oferecido o equivalente a R$ 137 milhões pelo jogador, enquanto que o chineses apresentaram uma oferta de R$ 217 milhões.

Antes de fechar com Alex Teixeira, o Jiangsu Suning havia feito uma proposta ao Chelsea de 75 milhões de euros (R$ 326 milhões) pelo meia Oscar. O clube inglês, porém, recusou a oferta.

O Paris Saint-Germain é o próximo clube europeu que está na mira dos chineses.

Segundo o jornal francês L’Equipe, o Shanghai Shenhua está disposto a pagar 15 milhões de euros (R$ 65 milhões) na contratação do atacante argentino Ezequiel Lavezzi e teria oferecido 8 milhões de euros (R$ 35 milhões) de salário anual.

Para o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, a proposta seria ainda maior: 18 milhões de euros (R$ 78,5 milhões) por temporada.

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