Plantação de milho: o consumo do produto pela indústria caiu 5,2 por cento em 2013/14 para 47,6 milhões de toneladas, maior queda em cinco anos (thinkstock)
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2015 às 10h47.
Pequim - A China pode dobrar seus subsídios desde ano para os processadores de milho na principal área de produção no nordeste do país, em uma aposta para ajudar uma indústria cambaleante e estimular o consumo, disseram fontes da indústria.
Os processadores com capacidade de mais de 100 mil toneladas por ano receberiam um subsídio de 200 iuanes (32 dólares) por tonelada, o dobro do oferecido no ano passado, disseram as fontes.
"Muitos processadores do nordeste estão fechados ou operando com perdas por causa dos estoques do governo. Sem os subsídios, mais fábricas serão fechadas", disse uma fonte da indústria de processamento, que pediu para não ser identificada.
O consumo de milho pela indústria caiu 5,2 por cento em 2013/14 para 47,6 milhões de toneladas, maior queda em cinco anos, depois que o governo introduziu um esquema de compras estatais, com o objetivo de aumentar a renda dos produtores e dar sustentação aos preços domésticos, que agora estão 30 por cento acima dos patamares internacionais.
No início do ano, Pequim elevou as devoluções de impostos de exportação para a indústria, em uma tentativa de tornar as vendas externas mais competitivas. A medida pode ajudar a elevar o consumo pelos processadores para mais de 50 milhões de toneladas este ano.
O setor, que inclui companhias como Global Bio-chem Technology Group e China Starch Holdings, tem capacidade para consumir mais de 80 milhões de toneladas de milho por ano.