Economia

China anuncia nova rodada de negociações comerciais com os EUA

No começo de abril, será a vez de o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, visitar Washington para prosseguir com o diálogo

Xi Jinping e Donald Trump: presidente das duas potências econômicas tentam chegar em acordo (Kevin Lamarque/Reuters)

Xi Jinping e Donald Trump: presidente das duas potências econômicas tentam chegar em acordo (Kevin Lamarque/Reuters)

E

EFE

Publicado em 21 de março de 2019 às 06h20.

Última atualização em 21 de março de 2019 às 06h20.

Pequim — A próxima rodada de negociações comerciais para encerrar a guerra comercial entre China e Estados Unidos acontecerá em Pequim, nos próximos dias 28 e 29, de acordo com anúncio feito nesta quinta-feira pelo Ministério do Comércio chinês.

O porta-voz da pasta, Gao Feng, confirmou hoje, em entrevista coletiva, que o vice-primeiro-ministro chinês Liu He vai liderar a delegação do gigante asiático durante as negociações.

Posteriormente, Liu viajará para Washington onde acontecerá a próxima rodada de conversas, que será realizada no início do mês de abril, acrescentou o porta-voz.

Por sua vez, a delegação americana será liderada por Robert Lighthizer, representante de Comércio dos Estados Unidos, que foi acompanhado em outras ocasiões pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

As negociações para resolver a disputa comercial entre os dois países continuam após a prorrogação do prazo original de 90 dias - que terminou no dia 1º deste mês - estabelecido na trégua assinada em 1º de dezembro de 2018 pelos presidentes dos EUA e China, Donald Trump e Xi Jinping, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Xi Jinping

Mais de Economia

Alckmin entra hoje no terceiro dia de conversas com setores afetados por tarifa de Trump

Índice Big Mac: real está 28,4% subvalorizado e tarifas de Trump já pressionam consumidores globais

Senado aprova em 1º turno projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Moraes mantém decreto do IOF do governo Lula, mas revoga cobrança de operações de risco sacado