Economia

China anuncia ampliação de crédito a empresas atingidas por coronavírus

Os três grandes bancos públicos da China disponibilizem 350 bilhões de yuans (US$ 49,7 bilhões) em empréstimos especiais com juros baixos

Ruas vazias na China: Conselho de Estado ainda isentou empresários individuais de Hubei de impostos sobre o valor agregado por três meses (INSTAGRAM/EMILIA/Reuters)

Ruas vazias na China: Conselho de Estado ainda isentou empresários individuais de Hubei de impostos sobre o valor agregado por três meses (INSTAGRAM/EMILIA/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de fevereiro de 2020 às 13h46.

São Paulo — O Conselho de Estado da China, que equivale ao gabinete do país, divulgou nesta terça-feira uma série de medidas para fazer com que bancos estatais concedam mais empréstimos e cortem taxas de juros para pequenas empresas atingidas pelo surto de coronavírus.

Em reunião presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang, o conselho disse que aumentará em 500 bilhões de yuans (US$ 71,2 bilhões) a cota de refinanciamento para empréstimos de bancos a pequenas empresas e fazendeiros e cortou os juros dos mecanismos de financiamento em 0,25 ponto porcentual para reduzir os custos para as empresas.

O gabinete também determinou que os três grandes bancos públicos da China disponibilizem 350 bilhões de yuans (US$ 49,7 bilhões) em empréstimos especiais com juros baixos para pequenas empresas privadas. Os novos empréstimos emitidos pelos credores estatais do país tem de crescer a um ritmo anual de 30% durante a primeira metade de 2020, disse o Conselho de Estado.

O órgão também deu um período de carência mais longo para todas as empresas da província de Hubei - epicentro do surto de coronavírus - para quitarem seus empréstimos bancários e juros sem punição, já que as companhias enfrentam dificuldades de retomar a produção em meio às estritas medidas de prevenção no local.

O Conselho de Estado ainda isentou empresários individuais de Hubei de impostos sobre o valor agregado por três meses, medida que entra em vigor em março. Os impostos de empresários de outras partes da China serão reduzidos de 3% para 1%.

O órgão também prometeu subsidiar empregadores para manter a estabilidade do mercado de trabalho do país.

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