Economia

China alerta para desaceleração da demanda em emergentes

Por isso, os exportadores da China devem enfrentar um momento difícil nos próximos meses


	Exportações: as vendas para o Sudeste da Ásia foram especialmente fracas, com crescimento desacelerando para 10% ante expansão de 31% no mês anterior
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Exportações: as vendas para o Sudeste da Ásia foram especialmente fracas, com crescimento desacelerando para 10% ante expansão de 31% no mês anterior (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 07h39.

Pequim - Exportadores da China enfrentam um momento difícil nos próximos meses, com a redução da demanda dos mercados emergentes, advertiu nesta quinta-feira o Ministério do Comércio chinês após os últimos dados que mostraram que as vendas para o Sudeste da Ásia diminuíram acentuadamente em setembro.

Mas a China está pronta para adotar medidas para apoiar os exportadores para garantir que o comércio cresça 8 por cento este ano, como almejado, afirmou o porta-voz do Ministério do Comércio Shen Danyang.

"Embora os países desenvolvidos tenham mostrado sinais de recuperação nos últimos meses, algumas economias emergentes estão começando a perder impulso", disse Shen em entrevista coletiva.

"Muitos riscos, como as saídas de capital, a depreciação da moeda e crescentes pressões inflacionárias também exacerbam a desaceleração econômica nos países emergentes" , disse ele.

Os comentários foram feitos após números decepcionantes do comércio em setembro divulgados no fim de semana, que mostram que as exportações da China caíram 0,3 por cento, em contraste com as expectativas de mercado por um aumento de 6 por cento.

As vendas para o Sudeste da Ásia foram especialmente fracas, com crescimento desacelerando para 10 por cento ante expansão de 31 por cento no mês anterior, menor taxa em 17 meses.

Analistas dizem que os temores sobre um possível aperto de política monetária dos Estados Unidos prejudicou a demanda por produtos chineses, com os investidores retirando seu dinheiro de economias emergentes da Ásia --os mercados para produtos chineses com crescimento mais forte no último ano.

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