Economia

Chile avalia imposto de 19% sobre empresas multinacionais de tecnologia

O novo imposto seria direcionado a companhias internacionais que estão baseadas fora do Chile, mas que estão expandindo a oferta de serviços no país

Chile: o ministro das Finanças afirmou que a OCDE sugeriu a taxa de 19 por cento (Luis Acosta/AFP)

Chile: o ministro das Finanças afirmou que a OCDE sugeriu a taxa de 19 por cento (Luis Acosta/AFP)

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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 16h32.

O Chile está avaliando propostas para a criação de um imposto de até 19 por cento sobre companhias multinacionais que oferecem serviços pela internet que tenham operações no país, afirmou o ministro das Finanças, Felipe Larrain, nesta quinta-feira. A taxa é quase o dobro do nível proposto originalmente.

A Câmara Chilena de Comércio, a Confederação da Produção e Comércio e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apoiam a taxa de 19 por cento, que se equipara ao atual imposto de valor adicionado (VAT) já pago pelas companhias chilenas.

O novo imposto tem como alvo companhias internacionais como Amazon, Netflix, Spotify e Uber, que estão baseadas fora do Chile mas estão ampliando oferta de serviços no país.

O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, de centro-direita, propôs uma taxa de 10 por cento sobre tais companhias, parte de uma ampla reforma tributária a ser apresentada ao Congresso.

Larrain confirmou que a OCDE sugeriu a taxa de 19 por cento e que o governo estava avaliando ela junto com outras propostas.

"Vamos discutir com membros da comissão de finanças do Congresso e estamos abertos ao diálogo", disse Larrain a jornalistas.

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