Economia

Chance de servidores na Justiça é baixa, diz professor

Funcionários públicos federais vão entrar na Justiça contra a medida provisória que adia o reajuste salarial e eleva a contribuição previdenciária

Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento: Adiamento do reajuste é parte do pacote para cortar despesas e aumentar receitas (José Cruz/Agência Brasil)

Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento: Adiamento do reajuste é parte do pacote para cortar despesas e aumentar receitas (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de novembro de 2017 às 13h58.

São Paulo - São pequenas as chances de sucesso dos servidores ao entrarem na Justiça para barrar o adiamento dos reajustes salariais e o aumento da alíquota previdenciária. A avaliação é do professor de direito administrativo da USP, Floriano Peixoto de Marques Neto.

Segundo ele, "a realidade fiscal se sobrepõe" a possíveis questionamentos. Para ele, é possível que os sindicatos questionem a irredutibilidade do salário. "Quando não reajusta, há uma redução não nominal do salário, mas real", disse.

"Mas acabou-se por entender que o reajuste não é um direito adquirido dos servidores." Sobre a alíquota previdenciária, o professor diz que as chances de êxito são ainda menores, porque a medida já foi adotada por Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Acompanhe tudo sobre:JustiçaReajustes salariaisSaláriosServidores públicos

Mais de Economia

Alckmin afirma que discussão sobre alternativas ao IOF está 'bem encaminhada'

STJ determina suspensão de greve na Receita e impõe multa diária de R$ 500 mil

Brasil pode atrair investimentos com sinalização clara de compromisso fiscal, diz Galípolo

“Estamos colando na mesa um corte nas isenções fiscais”, diz presidente da Câmara