Economia

Cesta de Natal subiu menos do que inflação em 2011, diz FGV

Segundo estudo da FGV, a cesta com os 13 principais itens da ceia custa R$ 171,65, aproximadamente R$ 10 a mais do que no ano passado

Quatro dos treze produtos mais procurados nesta época apresentaram queda nos preços, entre eles o arroz (de R$ 9,61 para R$ 9,39) e o vinho (de R$ 12,84 para R$ 12,5) (Stock.Xchange)

Quatro dos treze produtos mais procurados nesta época apresentaram queda nos preços, entre eles o arroz (de R$ 9,61 para R$ 9,39) e o vinho (de R$ 12,84 para R$ 12,5) (Stock.Xchange)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 12h52.

Rio de Janeiro – A cesta dos produtos típicos das festas de Natal, como panetone, tender e vinho, subiu 5,98% em 2011, e ficou abaixo da inflação acumulada ao longo do ano (6,3%, de acordo com Índice de Preços ao Consumidor - IPC).

Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado hoje (16), a cesta com os 13 principais itens da ceia de Natal custa R$ 171,65, se comprada hoje, aproximadamente R$ 10 a mais do que no ano passado.

Quatro dos treze produtos mais procurados nesta época do ano apresentaram queda nos preços: arroz (de R$ 9,61 para R$ 9,39), lombo (de R$ 13,24 para R$ 12,82), azeite de oliva (de R$ 10,13 para R$ 9,33) e vinho (de R$ 12,84 para R$ 12,5). Os demais registraram aumentos, com destaque para o frango especial, cujo preço passou de uma média de R$ 11,7, em 2010, para R$ 13,63, em 2011, um aumento de 16,55%.

“As famílias não vão estranhar muito esses preços no supermercado, mas a pesquisa é uma média, por isso é importante fazer uma pesquisa de preços, pechinchar e verificar a qualidade dos produtos”, orienta o responsável pelo estudo, André Braz.

De acordo com o economista, embora o aumento dos preços da alimentação tenha contribuído significativamente para a inflação acumulada ao longo do ano, os produtos da ceia de Natal seguiram tendência contrária, sobretudo, devido à concorrência e por não serem tão essenciais.

“Além disso, o câmbio de 2010 era muito parecido com o que está vigorando agora. Então aqueles produtos que têm alguma correlação com o câmbio não estão muito diferentes do preço cobrado em 2010”, ressaltou Braz.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasNatal

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE