Produtos da cesta básica: os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 282,87), Natal (R$ 285,47) e Recife (R$ 297,78) (Jorge Araújo/Folha Imagem)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2015 às 13h58.
O valor da cesta básica aumentou em outubro em metade das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As maiores altas ocorreram em Brasília (2,10%), Natal (0,97%) e Aracaju (0,93%). As quedas mais expressivas foram apuradas nas cidades de Curitiba (-1,85%), Porto Alegre (-1,27%) e Florianópolis (-1,21%).
A capital com maior custo da cesta básica foi São Paulo (R$ 382,13), seguida de Porto Alegre (R$ 380,80), Florianópolis (R$ 378,45) e do Rio de Janeiro (R$ 359,66).
Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 282,87), Natal (R$ 285,47) e Recife (R$ 297,78).
No acumulado do ano, a cesta básica ficou mais cara nas 18 capitais. Os maiores aumentos foram verificados em Aracaju (15,13%), Salvador (11,21%) e Curitiba (10,79%).
As menores variações ocorreram em Goiânia (3,16%) e no Recife (3,98%). No acumulado de 12 meses, entre novembro de 2014 e outubro de 2015, as 18 cidades também apresentaram alta no preço da cesta. As variações ficaram entre 6,02%, no Recife, e 21,50%, em Aracaju.
Levando em consideração a cesta mais cara, a de São Paulo, e considerando que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o salário mínimo deveria ser de R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o mínimo atual de R$ 788.
O trabalhador que recebe salário mínimo comprometeu, em outubro deste ano, 45,75% dos seus vencimentos para comprar os produtos da cesta. Em outubro de 2014, o comprometimento era de 45%.