América Latina: espera-se que o PIB da América do Sul cresça neste ano 0,6% (Foto/Thinkstock)
EFE
Publicado em 3 de agosto de 2017 às 16h31.
Santiago - A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) manteve sua previsão de crescimento econômico da região de 1,1% em 2017, após dois anos de redução, graças a um contexto internacional que mostra melhores expectativas, informou o órgão das Nações Unidas.
Este contexto, "apesar dos riscos geopolíticos", aponta também para uma melhora nos preços das matérias-primas exportadas pela região, disse a Cepal em seu Estudo Econômico para a América Latina e o Caribe 2017, apresentado nesta quinta-feira em Santiago, no Chile.
Segundo o relatório, espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul cresça neste ano 0,6%, e que o de América Central e México aumentará 2,5% em média. Já para o Caribe, é esperado um crescimento de 1,2%, após uma queda de 0,8% em 2016.
No ano passado, o PIB da América Latina caiu 1,1%, e em 2015 recuou 0,4%. Para este ano, a Cepal estipula que todos os países da região apresentarão taxas positivas de crescimento, com exceção da Venezuela, que teria queda acentuada de 7,2%, e de Santa Lúcia e Suriname (redução de 0,2% em ambos os casos).
Os maiores crescimentos são previstos para Panamá (5,6%), República Dominicana (5,3%), Antígua e Barbuda (5%), Costa Rica (4,1%), Paraguai (4%), Bolívia (4%), Guiana (3,8%), Jamaica (3,5%), Guatemala (3,4%) e Uruguai (3%).