Economia

CE decide se permite Telefônica comprar filial alemã de KPN

O Executivo comunitário dará sinal verde à transação se considera que não criará problemas de acordo com as normas europeias de concorrência


	Telefônica: se a operação receber autorização, a empresa resultante contará com 43 milhões de clientes móveis e receitas combinadas de 8,6 bilhões de euros
 (jseguir/Flickr)

Telefônica: se a operação receber autorização, a empresa resultante contará com 43 milhões de clientes móveis e receitas combinadas de 8,6 bilhões de euros (jseguir/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 16h05.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) decidirá amanhã, sexta-feira, se permite à Telefônica comprar a E-Adicional, filial alemã da empresa holandesa de telecomunicações KPN, em uma operação de mais de oito bilhões de euros.

O Executivo comunitário, que estuda o caso desde 31 de outubro, dará sinal verde à transação se considera que não criará problemas de acordo com as normas europeias de concorrência.

Se acreditar que existem questões preocupantes do ponto de vista da concorrência, anunciará a abertura de uma investigação em profundidade da operação.

Os serviços da Comissão terão então um prazo máximo de 90 dias para realizar um estudo pormenorizado do caso e tomar uma decisão definitiva.

Se Bruxelas decide dar este segundo passo e continuar com o exame da transação, as autoridades alemãs de concorrência não poderão assumir o caso por sua conta, como solicitaram.

Berlim fez essa solicitação expressa à Comissão recentemente, explicou o porta-voz comunitário de concorrência, Antoine Colombani.

"Confiamos em receber a aprovação regulamentar em 2014", disseram à Efe fontes da operadora holandesa de telecomunicações.

A Telefônica chegou a um acordo com a KPN em julho para adquirir a filial alemã em uma operação que tem um valor total de 8,1 bilhões de euros,4,14 bilhões desembolsados pela Telefônica e 860 milhões pelos acionistas minoritários da Telefônica Deutschland.

O resto corresponde a valorização de 17,6% da operadora resultante, que ficaria nas mãos da KPN, empresa na qual o mexicano Carlos Slim tem 30%.

Se a operação receber autorização, a empresa resultante contará com 43 milhões de clientes móveis e receitas combinadas de 8,6 bilhões de euros.

No Brasil a Telefônica enfrenta a mesma situação. O Cade, vinculado ao Ministério da Justiça, avalia a compra da TIM Brasil pela Telefônica, que no país opera com a marca Vivo. 

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