Economia

CE anuncia fundo de € 315 bi para mobilizar investimentos

O presidente da Comissão Europeia anunciou criação de fundo para mobilizar ao menos 315 bilhões de euros, destinados a investimentos na União Europeia

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker: "a Europa está outra vez na arena" (Stringer)

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker: "a Europa está outra vez na arena" (Stringer)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 07h43.

Estrasburgo - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou nesta quarta-feira a criação de um fundo para mobilizar pelo menos 315 bilhões de euros destinados a investimentos na União Europeia (UE) nos próximos três anos, com o objetivo de retomar o crescimento.

"As necessidades são grandes, este é o desafio de uma geração", disse Juncker na Eurocâmara, em Estrasburgo (leste da França).

"A Europa precisa largar e hoje a Comissão dá a faísca de arranque", disse Juncker.

"Devemos enviar uma mensagem para a Europa e o restante do mundo: a Europa está outra vez na arena", completou.

O novo plano consiste na criação de um Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos (FEIE) que ambiciona captar investimentos de 315 bilhões de euros.

"O dinheiro não vai cair do céu, devemos atraí-lo", disse Juncker.

A UE e o Banco Europeu de Investimentos (BEI) destinarão 21 bilhões de euros como garantia dos projetos de investimento e, assim, atrair os investidores privados que evitam atualmente entrar em projetos com fases iniciais de risco.

O objetivo é garantir aos investidores que durante as fases iniciais, as mais arriscadas, o investimento está garantido.

A garantia da UE e do BEI, por meio de um "efeito multiplicador, permitirá que para cada euro de dinheiro público colocado no fundo sejam investidos 3 euros de dívida subordinada e 5 dos investidores privados nas etapas mais segurar dos projetos. Isto representa um total de 315 bilhões de euros.

Os países membros da UE poderão participar no fundo. Neste caso, o fundo pode ser superior aos 315 bilhões de euros anunciados, destacou Juncker.

"Precisamos de um mecanismo flexível, de utilização simples, que possa ser desenvolvido com o tempo. Poderá ser reconduzido em 2018, 2019, 2020", completou.

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