Economia

Capacidade de eólicas cresce 84,7% em setembro

Capacidade instalada das usinas eólicas em operação no Brasil atingiu a marca de 3.870 MW em setembro


	Parque Eólico de Barra dos Coqueiros, da Desenvix, em Sergipe
 (Divulgação/Desenvix)

Parque Eólico de Barra dos Coqueiros, da Desenvix, em Sergipe (Divulgação/Desenvix)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 17h50.

São Paulo - A capacidade instalada das usinas eólicas em operação no Brasil atingiu a marca de 3.870 MW em setembro, de acordo com o Boletim das Usinas Eólicas publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O montante representa uma expansão de 84,7% em relação a setembro do ano passado, quando a capacidade era de 2.095 MW, e de 77,4% sobre os 2.181 MW de potência registrada ao final de 2013. O número de usinas em operação no País chegou a 156 em setembro.

A geração total das usinas eólicas no mês de setembro foi de 1.844 MW médios, alta de 93,6% em relação a setembro do ano passado.

O fator de capacidade médio do segmento ficou em 48%, o segundo melhor da série histórica, atrás apenas dos 50% registrados em agosto. Em setembro do ano passado, o fator de capacidade médio havia ficado em 45%.

"O fator de capacidade de 48% mantém o Brasil no topo de desempenho das usinas, quando considerados os valores médios registrados em 2013 pelos países com maior capacidade eólica instalada, como China (23,7%), Estados Unidos (32,1%), Alemanha (18,5%) e Espanha (26,9%)", destacou a CCEE.

A região Nordeste continua como principal destaque, com capacidade de 2.998 MW em setembro. O montante representa 77,4% de toda a capacidade de energia eólica instalada no Brasil e também indica uma expansão de 107% desde o início do ano.

A produção média da região Nordeste ficou em 1.502 MW médios, mais de 81% da geração de energia eólica do País no mês de setembro.

Acompanhe tudo sobre:EletricidadeEnergiaEnergia elétricaEnergia eólicaInfraestruturaServiços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo