Economia

Cazaquistão começará a exportar gás à China em 15 de outubro

Operação deve render cerca de 1 US$ bilhão para o país centro-asiático

Gás: o acordo supõe também a fiança das relações estratégicas em matéria de energia entre os Estados (Genia Savilov/AFP)

Gás: o acordo supõe também a fiança das relações estratégicas em matéria de energia entre os Estados (Genia Savilov/AFP)

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EFE

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 11h28.

Astana - O Cazaquistão e a China assinaram um acordo comercial de exportação de 5 bilhões de metros cúbicos de gás cazaque ao gigante asiático durante um ano, o que renderá cerca de 1 US$ bilhão para o país centro-asiático, informou nesta terça-feira a empresa JSC KazTransGas.

"O contrato foi assinado pela JSC KazTransGas e PetroChina International Company Limited em 30 de setembro em Pequim. As entregas de exportação de gás estão programadas para começar em 15 de outubro", disse o serviço de imprensa da companhia cazaque.

"Os lucros esperados da exportação rondarão US$ 1 bilhão", acrescentou.

Os recursos energéticos procederão dos depósitos do oeste do Cazaquistão, bem como das reservas de gás disponível nas instalações subterrâneas de armazenamento da JSC KazMunayGas.

A recepção de gás por parte da China será realizada através do ponto fronteiriço de Khorgos, a fronteira comercial mais importante entre os países.

"A diversificação das rotas de passagem e exportação para o transporte de gás do Cazaquistão, bem como o aumento no volume das exportações de gás natural, são importantes objetivos estratégicos do país", sustentou o vice-presidente de transporte e comercialização de gás da JSC KazMunayGas, Kairat Sharipbayev.

As exportações de gás cazaque à China promoverão benéficas relações bilaterais para ambos países orientados à criação de uma infraestrutura comum e ao estabelecimento de laços comerciais e de transporte na região da Eurásia, disse a nota.

O acordo supõe também a fiança das relações estratégicas em matéria de energia entre os Estados, laços marcados pela produção, por parte de empresas chinesas, de 25% do petróleo cazaque.

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