Economia

Cazaquistão assina cooperação com Centro Financeiro de Dubai

O acordo servirá de modelo para o emergente Centro Financeiro Internacional de Astana (CFIA)

Dubai: o governador do CFIA disse que a instituição terá um papel-chave nos mercados de capitais enquanto o Cazaquistão avança com seu Plano Integral de Privatização para o 2016-2020 (foto/Getty Images)

Dubai: o governador do CFIA disse que a instituição terá um papel-chave nos mercados de capitais enquanto o Cazaquistão avança com seu Plano Integral de Privatização para o 2016-2020 (foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de março de 2017 às 16h03.

Astana - O Cazaquistão chegou a um acordo de cooperação com o Centro Financeiro de Dubai (CFID) dos Emirados Árabes Unidos, que servirá de modelo para o emergente Centro Financeiro Internacional de Astana (CFIA), disse nesta terça-feira o responsável pela operação, Kairat Kelimbetov.

"Temos um memorando de entendimento entre o CFID, o Banco Central do Cazaquistão e o CFIA", disse Kelimbetov após acompanhar o presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, em visita aos Emirados Árabes Unidos para se reunir com a direção do centro financeiro do país.

Quando estiver plenamente operacional, no fim de 2017, justo a tempo para o enorme impulso de privatização do Cazaquistão, espera ser um centro financeiro regional ao que o CFID é para o Oriente Médio, África e Ásia Meridional.

"O Centro Financeiro Internacional de Dubai é o ponto de referência e o modelo para o Centro Financeiro Internacional de Astana", disse Kelimbetov, acrescentando que confia que o CFIA terá o mesmo êxito, ajudando o Cazaquistão a realizar as necessárias reformas macroeconômicas do país.

"Durante a crise econômica de Dubai em 2007 e em 2008, o CFID foi como a nova cara das reformas econômicas e estruturais de Dubai e tiveram sucesso. Acredito que o CFIA pode desempenhar o mesmo próprio no Cazaquistão", sustentou.

O governador do CFIA disse que a instituição terá um papel-chave nos mercados de capitais enquanto o Cazaquistão avança com seu Plano Integral de Privatização para o 2016-2020, que compreende a quase 800 entidades.

O objetivo fixado pelo governo é reduzir a participação das empresas estatais no PIB do país, que representa atualmente 60% do PIB para 15% em 2020.

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