Mariana: parte das indenizações é considerada a mais complexa, mas a Renova diz que já iniciou os processos de pagamento (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2016 às 21h45.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h56.
Segunda-feira 29
– A semana começa com a publicação do índice de confiança da indústria em agosto, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A prévia do mês mostrou uma queda de 0,2 ponto após cinco meses de altas consecutivas. Apesar da leve retração, economistas seguem confiantes na recuperação da confiança.
– A Samarco e um grupo de especialistas estrangeiros contratados pela mineradora apresentarão em Belo Horizonte um relatório sobre as causas da tragédia de Mariana, em Minas Gerais. Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, o documento vai apontar que a avalanche de lama foi causada por uma combinação de erros no projeto da barragem mais alterações mal feitas posteriormente.
Terça-feira 30
– O IBGE divulga a Pnad Contínua do trimestre encerrado em julho. Economistas esperam que a taxa de desemprego do país passe a 11,5% da população economicamente ativa. No trimestre finalizado em junho a taxa chegou a 11,3% ou 11,6 milhões de pessoas.
– A FGV publica a inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-M) de agosto. A última prévia mostrou uma desaceleração a 0,09%, ante os 0,32% no mesmo período da prévia em julho. A expectativa é de que o consolidado do mês mostre uma desaceleração para 0,15%, de 0,18% de julho.
– O Tesouro Nacional publica o resultado primário do governo central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – do mês de julho. No primeiro semestre, o resultado foi um déficit de 32,5 bilhões de reais. Especialistas aguardam um déficit de 19,5 bilhões de reais para as contas de julho.
Quarta-feira 31
– A quarta-feira começa com um importante indicador: o IBGE divulga o Produto Interno Bruto do país do segundo trimestre. A expectativa é de uma retração de 0,5% na comparação com o trimestre anterior – acumulando o sexto resultado negativo consecutivo. Na comparação anual, a queda deve ser de 3,9%.
– Ainda no Brasil, o Banco Central publica o resultado primário do setor público (governo federal, Banco Central e INSS) em julho. Economistas esperam um déficit de 18 bilhões de reais. No primeiro trimestre o resultado foi um rombo recorde de 23,77 bilhões de reais. Já a dívida líquida do setor deve passar de 42% para 42,7% do PIB.
– A Zona do Euro publica sua taxa de desemprego em julho, que deve apresentar leve retração para 10% da população. Em julho a taxa se manteve estável em 10,1% – menor nível dos países do bloco desde julho de 2011.
– Termina a reunião do Comitê de Política Monetária que deve manter a taxa de juros do Brasil em 14,25%.
Quinta-feira 1
– A quinta-feira tem a divulgação da balança comercial de agosto, que deve mostrar um superávit de 4,2 bilhões de reais. De janeiro a julho o resultado foi positivo em 28,2 bilhões de dólares – o melhor desempenho para o período desde o início da série histórica, em 1989.
– A federação dos concessionários, a Fenabrave, publica a venda de veículos no mês de agosto. Em julho foram emplacados 181.416 carros, caminhões e ônibus – uma queda de 20% na comparação anual.
Sexta-feira 2
– Fechando a semana, o IBGE divulga a produção industrial do mês de julho. A expectativa é grande já que em junho a produção avançou 1,1% em relação a maio – indicando que o setor pode estar finalmente se recuperando. Mas, especialistas ainda estão receosos quanto à melhora. A expectativa para julho é de uma retração de 0,3% na comparação mensal e de 7% na comparação anual.
– Nos Estados Unidos há a divulgação da taxa de desemprego do país – um dos indicadores mais importantes para a decisão do banco central, o Federal Reserve, sobre uma possível alta de juros do país. O relatório deve trazer uma criação de 180.000 postos de trabalho e a taxa de desemprego deve cair dos 4,9% para 4,8% da população – corroborando a visão de que a economia americana avança.