Economia

Cartões movimentam R$ 455 bi no 1º semestre, 16,3% a mais

"Com este desempenho, vamos alcançar R$ 1 trilhão em cartões de crédito e débito neste ano", 17% a mais que em 2013, diz presidente de entidade do setor


	Cartão: no primeiro semestre, brasileiro gastou, em média, R$ 83,4 em cada transação no crédito
 (Jair Magri/Guia Quatro Rodas/Exame)

Cartão: no primeiro semestre, brasileiro gastou, em média, R$ 83,4 em cada transação no crédito (Jair Magri/Guia Quatro Rodas/Exame)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 11h38.

São Paulo - Os cartões de débito e crédito movimentaram R$ 455 bilhões no primeiro semestre deste ano, expansão de 16,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Foram 4,8 bilhões de transações com plásticos na primeira metade de 2014, segundo a entidade, 12,3% a mais em idêntica base de comparação.

"Com este desempenho, vamos conseguir alcançar R$ 1 trilhão em cartões de crédito e débito neste ano, montante que representará crescimento de 17% ante 2013", afirmou Marcelo Noronha, presidente da Abecs, em coletiva de imprensa.

Da cifra movimentada no primeiro semestre, o cartão de crédito respondeu por R$ 291 bilhões, expansão de 13,5% em um ano. Foram 2,3 bilhões de transações, avanço de 9,5%, na mesma base de comparação. De janeiro a junho, o brasileiro gastou, em média, R$ 83,4 em cada transação com cartão de crédito, tíquete menor que o visto um ano antes, de R$ 87,7.

Já os cartões de débito movimentaram R$ 164 bilhões no primeiro semestre, alta de 21,6% em 12 meses. O plástico foi responsável por 2,5 bilhões de transações no período, aumento de 15%, e apresentou tíquete médio de R$ 43,5 ante R$ 44,7 em um ano.

O valor gasto por estrangeiros no Brasil, influenciado pela realização da Copa do Mundo, foi de R$ 1,3 bilhão em junho, aumento de 96,9% em um ano e de 55,7% ante maio. "Devemos ter impacto nos números de julho do setor de cartões também por efeito Copa", afirmou Noronha.

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