Economia

Carga tributária vai a 35,31% do PIB em 2011 e bate recorde

Aumento se deve à maior arrecadação do IR, da contribuição previdenciária e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido


	Patamar bateu o recorde da série histórica desde 2002

Patamar bateu o recorde da série histórica desde 2002

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 16h22.

Brasília - A carga tributária bruta do Brasil subiu para 35,31 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, atingindo 1,463 trilhão de reais, informou a Receita Federal nesta quinta-feira. É o maior patamar da série histórica desde 2002 e, em 2010, ele havia ficado em 33,53 por cento.

A expansão de agora deve-se, sobretudo, ao crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IR), da contribuição previdenciária e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O coordenador-geral de Estudos Econômico-Tributários da Receita Federal, Othoniel Lucas de Souza, citou também a expansão do PIB e da arrecadação no ano passado.

"Essa elevação deve-se ao crescimento do PIB de 2,7 por cento em 2011 e de 8,15 da arrecadação tributária nos três níveis de governo", afirmou Souza.

O dado contabiliza a carga tributária nos governos federal, estaduais e municipais.

O Ministério da Fazenda aproveitou também para divulgar a carga tributária líquida, que desconta as transferências para a Previdência, assistência Social e subsídios. Nestes casos, são 627,4 bilhões de reais, o que faz a carga ficar em 20,17 por cento do PIB.

Acompanhe tudo sobre:Imposto de Renda 2020ImpostosIndicadores econômicosLeãoPIB

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025