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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.
A carga tributária brasileira passou de 35,88% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 para 37,37% em 2005, um aumento de 1,49 ponto percentual. Segundo a Receita Federal, o avanço da mordida do governo só cresceu por conta de uma maior eficiência no controle da arrecadação.
De acordo com o secretário da Receita, Jorge Rachid, não foram criados tributos ou contribuições em 2005. Ele justificou o aumento com a adoção de medidas como a retenção na fonte de pagamentos feitos a empresas prestadoras de serviços e a recuperação de débitos em atraso por meio de fiscalização.
Rachid alegou que a atuação mais rígida do governo permitiu uma arrecadação maior mesmo com a promoção de desonerações pelo governo durante o ano, que chegaram a 13,1 bilhões de reais. "Foram adotadas medidas para desonerar vários setores produtivos", afirmou Rachid.
Os impostos de competência exclusiva da União - soma dos valores arrecadados pela Receita, das contribuições previdenciárias e dos recolhimentos de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - chegaram a 26,18% do PIB em 2005. Os tributos estaduais representaram 9,62% do PIB, e os municipais, 1,57%.