Economia

Carga de energia elétrica cresce 3,7% em 2013, diz ONS

A carga de energia é a soma do consumo e das perdas de energia do sistema


	Torres de transmissão de energia elétrica: no Norte, a carga aumentou vigorosos 30,7%, para 5,230 mil MW médios
 (Getty Images)

Torres de transmissão de energia elétrica: no Norte, a carga aumentou vigorosos 30,7%, para 5,230 mil MW médios (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 10h38.

Rio - A carga de energia elétrica no país cresceu 2,9% no mês de dezembro de 2013, em relação ao mesmo mês de 2012, para 64,348 mil MW médios, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 6, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em relação a novembro deste ano, entretanto, houve recuo de 0,8%. No acumulado no ano de 2013, a expansão foi de 3,7%. A carga de energia é a soma do consumo e das perdas de energia do sistema.

Entre as regiões do País, a carga de energia elétrica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,5% em dezembro de 2013 ante dezembro de 2012, para 37,895 mil MW médios. No mesmo período de comparação, a carga do Sul expandiu 4,8%, para 11,202 mil MW médios.

No Nordeste, o crescimento foi de 2,5%, para 10,021 mil MW médios. No Norte, a carga aumentou vigorosos 30,7%, para 5,230 mil MW médios, refletindo o ingresso de Manaus (AM) ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no começo de julho de 2013.

Segundo o ONS, o recuo percebido na carga no subsistema Sudeste/Centro-Oeste explica-se por um comportamento atípico verificado em dezembro de 2012, quando a ocorrência de temperaturas mais altas que o esperado para aquela época do ano refletiu-se em um aumento da carga residencial e comercial, com a maior utilização dos aparelhos de refrigeração e ventilação.

Além disso, "o comportamento da carga desse subsistema tem sido fortemente afetado pelo comportamento da indústria, que ainda não apresentou uma dinâmica de recuperação bem definida", apontou o operador, no boletim de carga mensal.

"Com relação a novembro de 2013, a variação pode ser explicada, principalmente, pela esperada redução de carga nas semanas de Natal e Ano Novo", acrescentou.

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