Economia

Carga de energia do SIN cresce 1,7% em março ante 2015

A carga total de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) ficou em 69.400 megawatts (MW) médios


	Energia: o comportamento da carga vem sendo afetado pelo baixo desempenho da atividade econômica
 (Marcello Casal/Agência Brasil)

Energia: o comportamento da carga vem sendo afetado pelo baixo desempenho da atividade econômica (Marcello Casal/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 16h18.

Rio - A carga de energia que circulou pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) em março cresceu 1,7% em relação a igual mês de 2015. Na comparação com fevereiro, houve queda de 1,1%, informou nesta segunda-feira, 11, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A carga total de energia do SIN ficou em 69.400 megawatts (MW) médios. O volume de carga, divulgado mensalmente pelo ONS, é calculado a partir da soma de toda a energia movimentada no sistema elétrico, mas difere do volume de energia consumida em função das perdas existentes na rede.

Segundo o Boletim de Carga Mensal do ONS, o comportamento da carga vem sendo afetado pelo baixo desempenho da atividade econômica, diante da demanda interna fraca causada principalmente pelo endividamento das famílias, com taxas de juros e desemprego altos.

"Por outro lado, a ocorrência de temperaturas relativamente elevadas no subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, na comparação com o mesmo mês do ano anterior e a continuidade do movimento de ajuste dos estoques contribuíram em sentido contrário, justificando a taxa de variação positiva da carga do SIN em março", diz o boletim.

Ao mesmo tempo, o ONS destaca que o aumento das tarifas de eletricidade vem se refletindo nos padrões de consumo de energia, contribuindo para a redução da carga, principalmente nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul.

Entre as regiões do País, a maior alta na comparação com março de 2015 foi registrada na Norte (4,8%), seguida pelo subsistema do Nordeste (3,1%) e pelo Sudeste/Centro-Oeste (2,4%). Na contramão, o subsistema do Sul apresentou queda de 3,3%.

Segundo o boletim, a taxa negativa do Sul foi influenciada pela ocorrência de temperaturas abaixo das verificadas no mesmo período do ano anterior.

"Além disso, também contribuiu para esse resultado, o cenário econômico atual e a redução do consumo de energia decorrente do aumento das tarifas de energia elétrica."

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