Economia

Captação da poupança renova recordes para mês e ano

Os depósitos no mês passado somaram R$ 122,207 bilhões e os saques foram de R$ 117,561 bilhões


	Moedas de real: em julho deste ano, a captação foi positiva em R$ 9,331 bilhões
 (USP Imagens)

Moedas de real: em julho deste ano, a captação foi positiva em R$ 9,331 bilhões (USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 15h17.

Brasília - A caderneta de poupança registrou captação líquida recorde de R$ 4,646 bilhões em agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) na tarde desta quinta-feira.

Os depósitos no mês passado somaram R$ 122,207 bilhões e os saques foram de R$ 117,561 bilhões.

Em julho deste ano, a captação foi positiva em R$ 9,331 bilhões. Em agosto do ano passado, em R$ 3,497 bilhões. O recorde anterior para meses de agosto foi em 2002 (R$ 3,962 bilhões), de acordo com a série histórica iniciada em 1995.

No acumulado do ano até agosto, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 42,251 bilhões. O BC também informou que a cifra é recorde. De janeiro a agosto de 2012, a captação estava positiva em R$ 27,234 bilhões.

Neste ano, até o mês passado, os depósitos somaram R$ 924,230 bilhões e os saques, R$ 881,978 bilhões. Com os dados de agosto, o saldo da poupança em 2013, considerando os rendimentos, está em R$ 557,480 bilhões.

A exemplo de junho e julho, uma grande fatia da entrada líquida de poupança ocorreu no último dia útil de agosto. Somente no dia 30, os depósitos superaram os saques em R$ 3,131 bilhões. Em junho, o saldo chegou a representar um terço do total. Em julho, a participação foi um pouco menor, de 28,8%. Em agosto, representou 67% do resultado do mês, colaborando para a cifra recorde no período.

Rendimento

A poupança segue como importante investimento, apesar das mudanças nas regras de remuneração da aplicação, que diminuíram o rendimento dos depósitos feitos entre maio do ano passado e agosto deste ano. Pela nova forma, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor a 8,5% ao ano, a rentabilidade passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).

Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. Quando a taxa básica sobe a partir de 8,75% anuais passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasMercado financeiroImigraçãoBanco CentralPoupança

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025