Economia

Cantareira tem 40 dias de altas mas chuva segue preocupando

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira subiu 0,2 ponto porcentual


	Guarda chuvas: nível de todos os outros mananciais também subiu, exceto o do Rio Claro
 (Thinkstock)

Guarda chuvas: nível de todos os outros mananciais também subiu, exceto o do Rio Claro (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 12h28.

São Paulo - Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira registrou mais uma alta aumento no volume armazenado de água e completou 40 dias só com aumentos, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta segunda-feira, 11.

O nível de todos os outros mananciais também subiu, exceto o do Rio Claro.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira subiu 0,2 ponto porcentual.

Os reservatórios do sistema operam com 32,6% da capacidade, ante 32,4% no dia anterior, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial.

Com a nova alta, o Cantareira completou 40 dias registrando aumentos consecutivos. A última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%.

No período, o sistema subiu 13 pontos porcentuais. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios caíram de 15,7% para 15,6%.

Embora tenha registrado aumento em todos os dias de 2016, as chuvas sobre a região estão aquém do esperado. A pluviometria do dia foi de 6,6 milímetros, o que elevou o valor acumulado de chuva para 51,1 mm até o momento.

O índice representa apenas 54,6% do volume esperado no período, caso a média histórica de 8,5 mm por dia em janeiro estivesse se repetindo.

Outros fatores, como a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo, ajudam a explicar a recuperação gradual do Cantareira, que saiu do volume morto no final de 2015.

A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica.

Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com apenas 3,3% da capacidade. Já o terceiro índice está em 25,2%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga subiu pelo segundo dia. Os reservatórios estão com 85,8%, ante 84,3% no dia anterior. O aumento foi de 1,4 ponto porcentual.

O Alto Tietê subiu 0,7 ponto porcentual, passando de 25,7% para 26,4%, já considerando um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014.

O Alto Cotia e o Rio Grande subiram 1,3 e 1,5 ponto, respectivamente, e operam com 93,5% e 96,5%. Já o Rio Claro foi o único a ficar estável, com 76,1%.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaChuvasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasSabespSaneamentoServiços

Mais de Economia

Morre Ibrahim Eris, um dos idealizadores do Plano Collor, aos 80 anos

Febraban: para 72% da população, país está melhor ou igual a 2023

Petróleo lidera pauta de exportação do país no 3º trimestre

Brasil impulsiona corporate venturing para atrair investimentos e fortalecer startups