Economia

Campos Neto reitera que BC vê ritmo de queda 0,50 p.p. nos juros como apropriado

Apesar das indicações do Copom, é possível que haja novas avaliações, afirmou o presidente do BC

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (Andressa Anholete/Bloomberg via/Getty Images)

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (Andressa Anholete/Bloomberg via/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 5 de dezembro de 2023 às 15h14.

Última atualização em 5 de dezembro de 2023 às 15h38.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou nesta terça-feira, 5, durante evento promovido pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo, que a autoridade monetária vê o ritmo de queda da Selic de 0,50 ponto percentual como apropriado e que esta é a sinalização para as próximas duas reuniões, como já indicado em comunicados.

"O Banco Central tem adotado postura prudente e entendemos que seguir o ritmo de queda de 0,5 p.p. é adequado. Entendemos que a batalha da desinflação não está ganha e precisamos perseverar", disse ele.

Campos Neto afirmou que, apesar das indicações dos comunicados do Comitê de Política Monetária (Copom), é possível que haja novas avaliações, embora o cenário trabalhado pelo BC já venha sendo informado. A próxima reunião do Copom ocorrerá na semana que vem.

O presidente da autoridade monetária pontuou que do último encontro para este houve mudanças marginais. No cenário global, um avanço da desinflação e no local, a convergência para a meta.

"Entendemos que, por ora, conseguimos seguir com esse espaço, mas temos muita incerteza", ponderou Campos Neto, citando riscos no fiscal, consolidação de desinflação e eleições em países relevantes.

Acompanhe tudo sobre:Roberto Campos NetoBanco CentralSelic

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE