Economia

Campos Neto diz que BC não pensa em criar forward guidance agora

Em agosto de 2020, quando a Selic chegou ao piso de 2,0%, o Copom enfatizou que não subiria os juros até que determinadas condições fossem atingidas

Campos Neto defendeu a decisão do Copom, que manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quinta reunião seguida (Geraldo Magela/Agência Senado/Flickr)

Campos Neto defendeu a decisão do Copom, que manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quinta reunião seguida (Geraldo Magela/Agência Senado/Flickr)

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Publicado em 30 de março de 2023 às 16h02.

Última atualização em 30 de março de 2023 às 16h31.

Diante das críticas diárias do governo ao nível da Selic, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, respondeu nesta quinta-feira, 30, que o Comitê de Política Monetária (Copom) não pensou em colocar novamente um forward guidance como quando a Selic chegou a 2,0% ao ano para explicitar as condições necessárias para a redução da taxa básica de juro.

Em agosto de 2020, quando a Selic chegou ao piso de 2,0%, o Copom enfatizou que não subiria os juros até que determinadas condições fossem atingidas.

Forward guidance

"Não pensamos em colocar um forward guidance agora. Em 2020, havia preocupações com a estabilidade financeira e entendíamos que havia um ganho em dizer que a taxa ficaria mais baixa por mais tempo, já que o meio da curva estava mais alto", respondeu o presidente do BC.

Campos Neto defendeu a decisão do Copom, que manteve a Selic em 13,75% ao ano pela quinta reunião seguida. "Mostramos que nossa decisão é supertécnica, com uma equipe muito grande, olhando variáveis diferentes. Olhamos a inflação corrente, o hiato do produto e a expectativa de inflação à frente", completou.

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