Economia

Campos Neto destaca recuperação desigual entre setores e países no mundo

O comércio global está se recuperando a passo acelerado após ter sofrido retração similar à observada na crise financeira global de 2008, pontuou Campos Neto

Campos Neto: sobre a inflação, Campos Neto chamou atenção para a pressão disseminada da inflação de alimentos em mercados emergentes (Andre Coelho/Bloomberg)

Campos Neto: sobre a inflação, Campos Neto chamou atenção para a pressão disseminada da inflação de alimentos em mercados emergentes (Andre Coelho/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 17h46.

Última atualização em 12 de janeiro de 2021 às 17h48.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta terça-feira que a recuperação da atividade econômica segue ocorrendo de forma desigual entre países e setores no mundo.

Em apresentação durante evento fechado à imprensa do banco Santander, Campos Neto notou que, nos Estados Unidos, apesar do forte crescimento verificado no terceiro trimestre de 2020, o emprego permanece em níveis abaixo dos vigentes antes da crise, com alta das demissões.

Já na China, o consumo, a produção e o investimento privado ainda estão e níveis abaixo dos do pré-crise, destacou o presidente do BC.

Sobre inflação, Campos Neto chamou atenção para a pressão disseminada da inflação de alimentos em mercados emergentes, ainda que tenha ressaltado que, na maioria desses países, a inflação de alimentos e de serviços está mais baixa no período recente.

O comércio global está se recuperando a passo acelerado após ter sofrido retração similar à observada na crise financeira global de 2008, pontuou Campos Neto na apresentação.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraRoberto Campos Neto

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje