Economia

Cameron quer referendo sobre UE em junho, diz The Times

O gabinete do premiê britânico disse que o governo ainda não tomou nenhuma decisão sobre a data da votação


	O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron: ele prometeu renegociar os laços da Grã-Bretanha com o bloco de 28 nações antes de realizar um referendo
 (Carl Court/AFP)

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron: ele prometeu renegociar os laços da Grã-Bretanha com o bloco de 28 nações antes de realizar um referendo (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2015 às 08h16.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pretende realizar um referendo sobre a manutenção da Grã-Bretanha na União Europeia em junho do próximo ano, se os líderes de outros Estados-membros concordarem com a maior parte de seus planos de reforma em uma cúpula do bloco em dezembro, informou o jornal The Times nesta segunda-feira.

Cameron prometeu renegociar os laços da Grã-Bretanha com o bloco de 28 nações antes de realizar um referendo sobre a permanência do país até o final de 2017.

O gabinete de Cameron disse que o governo ainda não tomou nenhuma decisão sobre a data da votação. "Como o primeiro-ministro tem dito, o que determinará o calendário do referendo é o resultado da negociação, dentro do prazo fixado, o final de 2017".

Na terça-feira ele deve divulgar uma carta ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, delineando suas demandas de reforma. Cameron também irá avisar que, se nenhum acordo puder ser alcançado, ele poderia apoiar a saída britânica do bloco.

Citando autoridades, o The Times afirmou que os aliados da UE foram informados de que se a cúpula de líderes em dezembro for bem-sucedida, Cameron prefere realizar o referendo em junho de 2016. Segundo o jornal, ele foi convencido por outros líderes da UE de que a votação não deveria ser adiada, já que se prevê como provável outra crise imigratória no próximo verão.

Pesquisas de opinião mostram que a maioria dos britânicos é favorável à permanência na UE, embora o apoio tenha diminuído nos últimos meses porque muitos eleitores estão preocupados com a imigração.

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