Economia

Cameron acredita que UE apoiará luta contra evasão fiscal

A evasão fiscal será um dos principais assuntos na reunião dos países do Grupo dos Oito (G8, países ricos e emergentes)


	Há poucos dias, David Cameron pediu a dez territórios de ultramar que assinem acordos destinados a combater a evasão fiscal
 (REUTERS/Suzanne Plunkett)

Há poucos dias, David Cameron pediu a dez territórios de ultramar que assinem acordos destinados a combater a evasão fiscal (REUTERS/Suzanne Plunkett)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 06h42.

Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, pedirá nesta quarta-feira aos líderes da União Europeia (UE) reunidos em Bruxelas apoio a troca de informação entre os países em matéria fiscal com objetivo de combater a evasão de impostos.

Na reunião de hoje, que será marcada pela temática da evasão fiscal, Cameron defenderá uma troca de informações fiscais além das fronteiras para atenuar um problema que causa perdas "assombrosas" aos países, informaram hoje fontes oficiais. Atualmente, Reino Unido, Alemanha, França e Espanha já testam um sistema de troca de informação.

A evasão fiscal será um dos principais assuntos na reunião dos países do Grupo dos Oito (G8, países ricos e emergentes), que será realizada entre os dias 17 e 18 de junho na Irlanda do Norte, como parte da Presidência britânica.

Há poucos dias, Cameron pediu a dez territórios de ultramar que assinem acordos destinados a combater a evasão fiscal, já que não contam com regimes fiscais muito estritos e são utilizados por algumas companhias para sonegar impostos.

O chefe do Governo escreveu os territórios de Bermuda, ilhas Virgens, Caimán, Gibraltar, Anguilha, Montserrat, Ilhas Turks e Caicos, Jersey, Guernsey e ilha de Man, revela hoje a "BBC".

Em sua carta, Cameron pede aos territórios britânicos de ultramar que assinem protocolos internacionais que permitam aos países compartilhar informações fiscais mais facilmente.

Várias empresas multinacionais, como Amazon, Google e Starbucks, foram criticadas há alguns meses pela comissão parlamentar de Contas Públicas por minimizar o pagamento de impostos no Reino Unido ao desviar seus lucros através de escritórios situados em países onde possuem melhores vantagens fiscais.

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