Economia

Câmbio para fim de 2016 sobe de R$ 4,35 para R$ 4,38

O câmbio médio de 2016 ficou inalterado em R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,14


	Focus: o câmbio médio de 2016 ficou inalterado em R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,14
 (Gary Cameron/Reuters)

Focus: o câmbio médio de 2016 ficou inalterado em R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,14 (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 09h41.

Brasília - Com incertezas vindas do quadro internacional, os economistas brasileiros mexeram em suas previsões para o câmbio do fim deste ano, porém mantiveram todas as demais previsões no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central. 

O documento aponta para uma cotação de R$ 4,38 no lugar da estimativa de R$ 4,35 vista na semana passada - um mês antes, estava em R$ 4,25. Apesar disso, o câmbio médio de 2016 ficou inalterado em R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,14.

A perspectiva do mercado financeiro para o câmbio de 2017 também permaneceu em R$ 4,40 no boletim Focus. Quatro edições atrás do documento, a mediana das previsões apontava para cotação de R$ 4,30.

Já o câmbio médio do ano que vem permaneceu em R$ 4,30 de um levantamento para o outro - estava em R$ 4,18 um mês atrás.

O BC tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária". Também rolou os vencimentos dos leilões de linha que venceriam em fevereiro.

Selic

Pela segunda semana consecutiva, analistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a Selic em 2016. Desta vez, no entanto, corrigiram para cima as projeções para o ano que vem no Relatório de Mercado Focus.

De acordo com o levantamento realizado com aproximadamente 120 instituições, a taxa básica de juros permanecerá nos atuais 14,25% ao ano até o encerramento de 2016, como já constava na edição anterior do documento. Um mês antes, a aposta era de taxa de juros a 15,25% no encerramento do ano.

Para 2017, a mediana das previsões das instituições participantes voltou do patamar de 12,50% ao ano para 12,75% de uma semana para a outra - quatro levantamentos atrás estava em 12,88%.

Com essas informações, a Selic média de 2016 permaneceu em 14,25% aa, como já constava no boletim anterior. Um mês atrás estava em 15,30%.

No caso de 2017, a média também retomou o nível de 13,00%, que tinha sido abandonado no levantamento anterior por uma previsão de 12,96% - quatro semanas antes estava em 13,25%.

Essas novas previsões mostram que o mercado ainda está sem direção ao tentar entender os acontecimentos que antecederam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus (médio prazo), a previsão para a Selic no fim de 2016 manteve-se em 14,00% ao ano - um mês atrás, estava em 15,38% aa.

Para o encerramento de 2017, esses mesmos analistas mantiveram a expectativa de taxa a 12,25% ao ano ante mediana de 13,00% de um mês antes.

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