Economia

Câmbio deve ficar estável nos próximos dias, afirma Dilma

A presidente destacou ainda que continua preocupada em manter os fundamentos da economia sólidos e os investimentos em programas sociais


	Dilma: houve flutuação para todo mundo, para nós também, mas já está se estabilizando e acho que será muito menos dramático do que se pensou no início, afirmou a presidente
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma: houve flutuação para todo mundo, para nós também, mas já está se estabilizando e acho que será muito menos dramático do que se pensou no início, afirmou a presidente (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 11h23.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (20) que o Brasil tem reservas suficientes para enfrentar as turbulências internacionais e sinalizou que o câmbio deve ficar estável nos próximos dias.

“Continuamos numa situação confortável na área das reservas [internacionais].

Temos tido problema quando os Estados Unidos saem do programa de expansão monetária.

Houve flutuação para todo mundo, para nós também, mas já está se estabilizando e acho que será muito menos dramático do que se pensou no início”, ressaltou em entrevista nesta manhã às rádios América e Itatiaia, de Belo Horizonte (MG).

A presidente destacou ainda que independentemente de ser ano eleitoral continua preocupada, como desde o início de seu governo, em manter os fundamentos da economia sólidos e os investimentos em programas sociais.

“Esse é o desafio do governo, não por conta da eleição, é em qualquer momento, em qualquer segundo, em qualquer minuto”, disse ao acrescentar que, em 2015, o governo deve se aproximar mais do centro da meta de inflação de 4,5%.

Dilma lembrou que a União cumpriu o superávit primário de R$ 75 bilhões e fez um apelo para que os governos estaduais e municipais participem desses esforço.

“Queria alertar o fato de que fazer um esforço fiscal tem que ser parte da agenda de estados e municípios”, lembrou.

Durante a entrevista às rádios mineiras, a presidente falou da importância da parceria entre governos no combate à violência. “Nunca dissemos que a violência era problema dos estados e que portanto nós lavávamos as mãos. Acreditamos muito numa relação cooperativa, numa ação que constitua uma parceria entre governo federal, estados e municípios”, disse a presidente depois de dar como exemplo a parceria feita com os estados durante a Copa das Confederações e mais recentemente a ajuda dada ao governo do Maranhão por causa dos problemas no Presídio de Pedrinhas.

A presidente ressaltou durante a entrevista que o governo federal colocou à disposição dos estados cerca de R$ 1,1 bilhão para a construção de mais de 47,4 mil novas vagas em presídios em todo o país.

Para receber os recursos que são do Orçamento Geral da União os estados devem apresentar projetos que atendam a padrões de infraestrutura e alojamento.

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