Economia

Câmara prevê que orçamento da capital será de R$ 49,2 bi

Lei de Diretrizes Orçamentárias estimou que o prefeito Fernando Haddad poderá investir R$ 7 bilhões no ano que vem


	Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
 (Marcelo Camargo/ABr)

Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 22h44.

São Paulo - A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, 2, uma estimativa orçamentária de R$ 49,2 bilhões para a capital paulista em 2015. O valor é 2,5% menor que o orçamento deste ano, de R$ 50,5 bilhões, mas deve ser alterado até dezembro.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) também estimou quanto o prefeito Fernando Haddad (PT) poderá investir no ano que vem: R$ 7 bilhões. Mais uma vez, o valor é menor que o aprovado para 2013, que foi R$ 10,7 bilhões. Nesse caso, a diferença é de 35%.

O ritmo de investimentos realizado pela administração municipal, no entanto, não chega perto de nenhuma das estimativas. No ano passado, a gestão Haddad investiu pouco mais de R$ 3 bilhões, patamar semelhante ao de seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD).

Relator do projeto, o vereador Paulo Fiorillo (PT) explicou que a lei, que vai à sanção do prefeito, determina como prioridades os investimentos em mobilidade, com previsão de R$ 1,9 bilhão, seguidos por gastos com educação (R$ 887 milhões) e recursos naturais (R$ 877 milhões).

O petista ressaltou que todos os valores estipulados pela lei podem ser modificados. "A Lei de Diretrizes trabalha com uma perspectiva de orçamento, que pode se materializar ou não", afirmou.

IPTU

A legislação aprovada já leva em consideração a possibilidade de a Prefeitura precisar devolver parte da arrecadação obtida neste ano com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Caso o Tribunal de Justiça considere válida a lei que reajustou o imposto em até 35% - o recurso apresentado pelo Município pode ser julgado a qualquer momento -, muitos contribuintes que deixaram de ser isentos voltarão a essa categoria e, por isso, precisarão ser ressarcidos.

O valor pode chegar a R$ 163 milhões. Na contramão, se a lei voltar a valer, a alta na arrecadação da Prefeitura de São Paulo será de R$ 800 milhões.

Acompanhe tudo sobre:Câmaras municipaiscidades-brasileirasMetrópoles globaisOrçamento federalPolítica no BrasilSão Paulo capital

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje