Economia

Câmara de Comércio dos EUA alerta para impacto da guerra comercial

Lobby de empresários e profissionais calcula em "cerca de 75 bilhões de dólares" o valor das exportações americanas afetadas pelas medidas de represália

EUA: entidade cita Alabama, Michigan, Pensilvânia, Carolina do Sul, Texas e Wisconsin como os estados mais prejudicados pela guerra comercial (AFP/AFP)

EUA: entidade cita Alabama, Michigan, Pensilvânia, Carolina do Sul, Texas e Wisconsin como os estados mais prejudicados pela guerra comercial (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 2 de julho de 2018 às 20h56.

A Câmara de Comércio americana alertou nesta segunda-feira para o impacto da guerra comercial na economia local e elaborou uma lista com os estados do país que mais sofrerão.

Em uma análise publicada no site thewrongapproach.com, o lobby de empresários e profissionais calcula em "cerca de 75 bilhões de dólares" o valor das exportações americanas, até agora afetadas pelas medidas de represália adotadas pelos parceiros comerciais dos Estados Unidos.

A entidade cita Alabama, Michigan, Pensilvânia, Carolina do Sul, Texas e Wisconsin como os estados mais prejudicados pela guerra comercial.

Donald Trump foi vitorioso nas eleições presidenciais de 2016 em todos eles.

"As tarifas estão começando a afetar as empresas, os trabalhadores, os agricultores e os consumidores dos Estados Unidos, à medida que os mercados fecham as portas aos produtos fabricados nos Estados Unidos e os preços sobem no país", garantiu o presidente da Câmara, Thomasno texto.

"As tarifas são taxas que ampliam o preço em todo o mundo. As tarifas impostas em respostas a outras tarifas levam a uma guerra comercial que se traduz em perdas de empregos e de crescimento econômico do país", acrescentou Thomas Donohue.

Wilbur Ross, secretário de Comércio americano, se mostrou contrário a essas afirmações nesta segunda-feira, indicando que "o investimento das empresas é muito alto, a taxa de desemprego é tão baixa que, pela primeira vez na história, há mais postos de trabalho disponíveis que pessoas desempregadas".

"Não vemos nenhum sinal de enfraquecimento da economia", garantiu em uma entrevista na emissora CNBC.

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