Brasilia - DF - Distrito Federal - Palacio do Congresso Nacional - mercosul Foto: Leandro Fonseca data: 27/08/2024 (Leandro Fonseca)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 18 de dezembro de 2024 às 19h40.
Última atualização em 18 de dezembro de 2024 às 19h42.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 18, uma emenda aglutinativa ao Projeto de Lei Complementar nº 210 de 24, parte do pacote de cortes de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O texto autoriza o governo a limitar a utilização de créditos tributários em caso de déficit nas contas públicas. O texto recebeu 444 votos a favor e 16 contra.
A revogação do seguro obrigatório para acidentes de trânsito, o DPVAT, recriado recentemente, foi o centro do debate. O relator, deputado Átila Lira (PP-PI), incluiu a extinção do SPVAT na versão inicial do parecer. No entanto, após debate e pressão governista, o parlamentar recuou e manteve a vigência do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT) no texto-base aprovado na última terça-feira, 17.
Nesta quarta, um acordo entre a oposição e os governistas previu a extinção do DPVAT e a aprovação do texto por meio de uma emenda aglutinativa.
Apesar das discussões sobre o SPVAT, o texto preserva dispositivos essenciais para corte de gastos e controle fiscal, alinhados ao arcabouço fiscal. As principais medidas incluem:
O projeto prevê gatilhos automáticos para contenção de gastos caso seja constatado déficit primário a partir de 2025:
A partir de 2027, se houver redução nominal das despesas discricionárias em relação ao ano anterior, as mesmas proibições serão aplicadas.
Com essas medidas, o governo busca: