Economia

Caixa quer ampliar carteira de crédito pessoal em 40%

Os números da Caixa mostram que a carteira encerrou 2012 com saldo de R$ 55,5 bilhões, ou 51,63% a mais que os R$ 36,6 bilhões de 2011

Caixa Econômica

Caixa Econômica

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2013 às 13h44.

Brasília – A Caixa Econômica Federal contratou R$ 17,5 bilhões em empréstimos pessoais no primeiro bimestre deste ano, o que equivale a expansão de 51% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o superintendente nacional de Clientes Pessoa Física da Caixa, Humberto José Magalhães. Sinalização forte, segundo ele, de que o banco oficial poderá alcançar a expansão estimada de 41,2% na carteira de crédito pessoal, que deve chegar ao fim de 2013 com saldo de R$ 78,3 bilhões.

Magalhães diz que a meta é perfeitamente factível considerando-se que a carteira de empréstimos para pessoas físicas tem apresentado crescimento consistente nos últimos cinco anos. Os números da Caixa mostram que a carteira encerrou 2012 com saldo de R$ 55,5 bilhões, ou 51,63% a mais que os R$ 36,6 bilhões de 2011 e os aumentos nos anos anteriores também foram fortes: 36,06% (2011), 25,70% (2010) e 56,20% (2009).

A expansão registrada em 2009 ocorreu, em grande parte, por causa da carência de crédito em 2008, no auge da crise financeira internacional, e a evolução se deu em ritmo menos forte em 2010 e 2011. No ano passado, porém, a concessão de empréstimos foi intensificada com a expressiva redução das taxas de juros, a partir de abril, e ajustes das condições contratuais, o que tem facilitado o acesso ao crédito pelas famílias, segundo Magalhães.

O crescimento acentuado da carteira de empréstimos, principalmente no financiamento de imóveis e de veículos, fez com que a participação da Caixa no segmento de crédito bancário para pessoas físicas evoluísse de 3,51%, em 2007, para 7,89%, no ano passado. Caso as projeções de Magalhães se confirmem, a participação de mercado (market share no jargão dos economistas) pode chegar a 9,60% no final do ano.

“Esse expressivo crescimento é sustentado por uma carteira de crédito saudável, com baixos índices de inadimplência e por um portfólio amplo para o atendimento das necessidades dos clientes”, disse. Um exemplo é o Crédito Aporte Caixa, com garantia de imóvel, que tem taxa de juros entre 0,98% e 1,35% ao mês, mais taxa referencial (TR), dependendo do relacionamento do cliente com o banco, além de prazo para pagamento de até 360 meses.

Acompanhe tudo sobre:BancosCaixacredito-pessoalEmpresas

Mais de Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 5,9 bi em junho; governo reduz projeção de saldo positivo

STF ajuda a fortalecer as instituições, diz Haddad sobre IOF

AGU diz que decisão de Moraes sobre IOF reafirma compromisso por separação de Poderes

Motta diz que decisão de Moraes mantendo IOF sem alta está em 'sintonia com a Câmara'