Economia

Caixa já emprestou R$ 24 bi para casa própria

Volume já é maior do que o emprestado em 2008; Minha Casa, Minha Vida foi responsável por R$ 15 bi desse crédito

Feirão da Casa Própria, da Caixa: eventos já ofereceram 450 mil imóveis (.)

Feirão da Casa Própria, da Caixa: eventos já ofereceram 450 mil imóveis (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A Caixa Econômica Federal (CEF) emprestou R$ 24,2 bilhões para a compra da casa própria, neste ano, até o dia 18 de maio, informou o vice-presidente de Atendimento do banco, Carlos Borges. Esse volume supera o que foi emprestado em todo o ano de 2008 (R$ 23,3 bilhões).

Em 2009, o banco alcançou o recorde de R$ 47,05 bilhões de crédito habitacional. A expectativa é de emprestar de R$ 57 bilhões a R$ 60 bilhões para a compra de imóveis neste ano, disse Borges à Agência Brasil, na abertura do Feirão da Casa Própria, hoje (21) em Brasília. O evento na capital federal vai até domingo (23).

De acordo com Carlos Borges, o programa Minha Casa, Minha Vida tem impulsionado a oferta de crédito pela Caixa. Desse total emprestado até 18 de maio, R$ 15 bilhões estão enquadrados no programa. "O programa tem sido a grande força motriz do crédito imobiliário", afirmou.

Nos feirões da Caixa, dos 450 mil imóveis ofertados, 200 mil estão enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda superior a três salários mínimos.

Nas cidades de Belém, Fortaleza, São Paulo, Salvador e Curitiba, onde já ocorreu o evento, foram negociados cerca de R$ 3,8 bilhões, contra R$ 4,8 bilhões registrados em todos os feirões no ano passado.

Além de Brasília, as cidades de Uberlândia (MG), Campinas (SP), Florianópolis, Recife e Porto Alegre também abrem o feirão hoje. No Rio de Janeiro, o evento começou ontem e também vai até domingo. Belo Horizonte é a última receber o feirão, entre os dias 11 e 13 de junho.

"Além dos feirões de caráter nacional, temos 41 feiras médias. Existe uma mobilização nacional para possibilitar o acesso à moradia, principalmente às pessoas que estão na faixa de até três salários mínimos, onde se concentram 90% do déficit habitacional do país, de cerca de 6 milhões de unidades habitacionais", acrescentou Borges.

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