Economia

Caixa disponibiliza linha de crédito de R$ 5 bilhões

A linha de crédito faz parte dos incentivos anunciados hoje pelo governo mediante uma série de cortes tributários com a meta de "acelerar" a economia do país

Para o presidente da Caixa, Jorge Hereda, as medidas anunciadas "são um importante passo do governo no estímulo ao emprego e à renda" (Wilson Dias/ABr)

Para o presidente da Caixa, Jorge Hereda, as medidas anunciadas "são um importante passo do governo no estímulo ao emprego e à renda" (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 10h33.

Brasília - A Caixa Econômica Federal abriu nesta quinta-feira uma linha de crédito de R$ 5 bilhões destinada à compra de eletrodomésticos, móveis e outros bens de consumo.

A linha de crédito faz parte dos incentivos anunciados hoje pelo governo mediante uma série de cortes tributários com a meta de "acelerar" a economia do país, garantir um crescimento de 5% em 2012 e impedir que a crise global "contamine" o Brasil, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

As linhas de crédito incluem o financiamento de fogões, geladeiras e lavadoras de roupa, em até 24 meses nas lojas da Caixa credenciadas por todo o Brasil. Os recursos também poderão ser usados para a compra de materiais para a construção doméstica, com prazo de 60 meses.

Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, as medidas anunciadas "são um importante passo do governo no estímulo ao emprego e à renda, correspondendo à Caixa manter seu papel de aliada estratégica na concessão de crédito para o consumo das famílias brasileiras".

Além disso, Mantega frisou que, também a partir de hoje mesmo, serão reduzidos de 3% para 2,5% os impostos sobre os créditos para consumo e cairão para zero os impostos cobrados pelos investimentos financeiros na Bolsa de Valores.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbens-de-consumoCaixaCréditoEmpresasIndústria

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo