Economia

Cai rendimento médio dos ocupados em SP, diz Dieese

Desde outubro, houve ainda uma queda de 4,9% no volume da massa de rendimentos dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo


	"Isso preocupa, porque o aumento no rendimento é a galinha dos ovos de ouro da (presidente) Dilma (Rousseff)", resumiu Alexandre Loloian
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

"Isso preocupa, porque o aumento no rendimento é a galinha dos ovos de ouro da (presidente) Dilma (Rousseff)", resumiu Alexandre Loloian (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 15h48.

São Paulo - A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira, mostra que queda no rendimento médio dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), iniciada em outubro do ano passado, permaneceu em janeiro, último mês considerado no levantamento.

A baixa no primeiro mês do ano foi de 4,5%, ante igual período de 2012 e atingiu 12,2%, sobre a base de janeiro de 2000.

"Isso preocupa, porque o aumento no rendimento é a galinha dos ovos de ouro da (presidente) Dilma (Rousseff)", resumiu o coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade, Alexandre Loloian.

Desde outubro, houve ainda uma queda de 4,9% no volume da massa de rendimentos dos ocupados na RMSP. Já nas sete regiões avaliadas pelo Seade/Dieese o rendimento médio em janeiro ficou 2,6% acima de janeiro de 2012 e a massa dos rendimentos era 6,2% superior na mesma base de comparação.

Na soma dessas regiões, a preocupação é outra: a desaceleração mensal no ritmo de crescimento do nível de ocupação. Em novembro, o nível de ocupação teve alta de 2% ante outubro, mas o crescimento recuou para 1,6% em dezembro, para 1,2% em janeiro e até 0,9% em fevereiro.

Segundo o Seade/Dieese, a alta no nível de ocupação em fevereiro é a menor para o mês desde igual mês de 2009, quando houve um recuo por conta dos impactos da crise econômica mundial. "Podemos pensar que o nível de ocupação cresça menos no próximo mês", avaliou a economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ana Maria Belavenuto.

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