Repórter
Publicado em 30 de outubro de 2025 às 15h10.
O Brasil registrou a criação de 213.002 novas vagas de emprego com carteira assinada em setembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que projetava entre 175 e 182 mil empregos formais no período.
Durante o mês de setembro, o total de admissões foi de 2.292.492, enquanto os desligamentos somaram 2.079.490. O saldo positivo superou o de agosto, quando foram abertas 147.358 vagas formais.
No período acumulado de 12 meses, de outubro de 2024 a setembro de 2025, o Brasil criou 1.399.904 vagas de emprego, número inferior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado (de outubro de 2023 a setembro de 2024), quando foram geradas 1.851.901 vagas. Já no acumulado de janeiro a setembro de 2025, o saldo foi de 1.716.600 postos de trabalho.
Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), sistema que monitora as admissões e demissões de trabalhadores com carteira assinada, sendo um dos principais indicadores do mercado de trabalho brasileiro e base para políticas públicas voltadas para o setor.
O setor de serviços foi o principal responsável pela criação de empregos, com um total de 106.606 novas vagas.
Todos os 27 estados do Brasil apresentaram saldos positivos de empregos. Os maiores aumentos de vagas ocorreram em:
Por outro lado, os estados com os menores saldos foram:
O salário médio das novas contratações em setembro foi de R$ 2.286,34, o que representou uma redução de R$ 20,61 (-0,9%) em relação a agosto, quando o valor médio era de R$ 2.306,94. Em comparação com setembro de 2024, houve um aumento real de R$ 17,35 (0,8%).
Em setembro, o saldo de empregos foi mais favorável para os homens, que registraram a criação de 117.145 vagas, enquanto as mulheres tiveram um total de 95.857 novas vagas.
Os jovens com idades entre 18 e 24 anos (+110.953) e os adolescentes de até 17 anos (+31.105) foram os principais responsáveis pelo aumento do emprego formal, juntos representando 67% dos novos postos de trabalho gerados no mês.