Economia

Caged: Brasil abre 372.265 vagas de trabalho em agosto

No acumulado de 2021, na série com ajustes, foram abertos 2.203.987 empregos com carteira assinada

 (Marcos Santos/Agência USP)

(Marcos Santos/Agência USP)

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Reuters

Publicado em 29 de setembro de 2021 às 10h28.

Última atualização em 29 de setembro de 2021 às 10h41.

O Brasil registrou abertura de 372.265 vagas formais de trabalho em agosto, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de abertura de 272.500 postos de trabalho. O dado também veio acima da criação de vagas em agosto do ano passado, quando foram abertas 249.388 colocações, na série sem ajustes.

Em agosto, os dados foram positivos nos cinco grupos de atividades econômicas, com destaque para o setor de serviços, o mais atingido pela pandemia de Covid-19, com abertura de 180.660 postos. Aparecem em seguida o setor do comércio (+77.769 vagas), indústria geral (+72.694), construção (+32.005) e agricultura e pecuária (+9.232).

No acumulado de 2021, na série com ajustes, foram abertos 2.203.987 empregos com carteira assinada, frente a um fechamento de 849.387 vagas em igual período do ano passado.

Recentemente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, apontou que o Brasil caminhava para a divulgação de uma criação de 3 milhões de postos desde o fundo do poço com a crise de Covid-19.

Em contraste com os dados do Caged, a pesquisa Pnad do IBGE, que também leva em conta os dados referentes aos empregos informais, mostrou que o país ainda tinha 14,4 milhões de pessoas sem trabalho ao fim do segundo trimestre.

No trimestre até junho, a taxa de desemprego chegou a 14,1%, numa melhora frente ao percentual de 14,6% nos três meses até maio, apontaram os dados mais recentes da pesquisa.

Na véspera, o Banco Central avaliou, em sua ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que diante da diferença entre os principais indicadores do emprego no segmento formal – Pnad Contínua e Novo Caged, sendo que o último mostra recuperação mais robusta do que o primeiro – "permanece a dificuldade de avaliação do efetivo estado do mercado de trabalho".

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