Economia

Para Cabral, proposta de divisão de royalties é surreal

"Nem Salvador Dali conseguiria fazer algo tão surrealista como a emenda do deputado Ibsen Pinheiro", afirmou hoje o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), depois de sair de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.   Cabral e um grupo de prefeitos do Rio tentam convencer as autoridades […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

"Nem Salvador Dali conseguiria fazer algo tão surrealista como a emenda do deputado Ibsen Pinheiro", afirmou hoje o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), depois de sair de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Cabral e um grupo de prefeitos do Rio tentam convencer as autoridades federais de que, se for aprovado, o projeto sobre as mudanças na redistribuição dos royalties pode "quebrar" o Estado e os municípios. Pelo projeto, a partilha dos royalties do petróleo da camada pré-sal seria para os Estados e municípios produtores e não produtores, alterando a regra atual. De acordo com o governador, se o projeto for aprovado, o Rio de Janeiro deixará de receber R$ 5 bilhões e passará a ganhar apenas R$ 100 milhões.

Existe um mandado de segurança no STF questionando o critério de rateio das participações sobre o produto da exploração do petróleo entre os entes federativos. Gilmar Mendes disse ao governador e aos prefeitos que é muito difícil interromper um processo legislativo, mas que o STF vai apreciar o caso. Ele disse que as partes podem encaminhar memoriais ao Supremo, defendendo os seus pontos de vista.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEnergiaMetrópoles globaisPetróleoPolíticaRio de Janeiro

Mais de Economia

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?