Economia

Búlgara é escolhida oficialmente pela UE para concorrer à chefia do FMI

Kristalina Georgieva disputará o lugar de Christine Lagarde, que deixará a chefia do Fundo em setembro para assumir o Banco Central Europeu

Kristalina Georgieva: Búlgara é oficialmente a candidata dos países europeus para assumir o FMIEuropa (Arquivo/AFP)

Kristalina Georgieva: Búlgara é oficialmente a candidata dos países europeus para assumir o FMIEuropa (Arquivo/AFP)

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AFP

Publicado em 2 de agosto de 2019 às 18h52.

Última atualização em 2 de agosto de 2019 às 19h15.

A búlgara Kristalina Georgieva foi indicada oficialmente, nesta sexta-feira (2), para ser candidata europeia à direção do Fundo Monetário Internacional (FMI), após vencer em votação o holandês Jeroen Dijsselbloem, informou o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, que organizou a votação

"Georgieva é a partir de agora candidata dos países europeus. Todos nós vamos apoiar sua candidatura", afirmou o ministro francês após uma conferência telefônica com seus homólogos europeus.

"Georgieva recebeu o apoio de 56% dos países que representam 57% da população da UE frente a Dijsselbloem, que recebeu o apoio de 44% dos países, por 43% da população", havia informado uma fonte da AFP mais cedo.

No Twitter, o holandês parabenizou Georgieva pelo "resultado obtido na votação" e desejou "o maior dos sucessos".

A candidata búlgara, que contava com o apoio da França e dos países do Sul, deverá ser nomeada formalmente candidata da UE para a sucessão, no próximo outono (boreal), de Christine Lagarde, que assumirá a presidência do Banco Central Europeu (BCE).

Georgieva e Dijsselbloem, apoiado pela Alemanha, eram os dois últimos candidatos na disputa por esse posto, que costuma ser ocupado por um europeu, após a saída do finlandês Olli Rehn, da ministra espanhola da Economia, Nadia Calviño, e do atual presidente do Eurogrupo, o português Mario Centeno.

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