Economia

Brics terá papel central na retomada do crescimento, diz Bolsonaro

Bolsonaro defendeu ainda o respeito à soberania dos países para uma retomada do crescimento econômico pós-pandemia

Brics: o presidente destacou perspectivas futuras para a ampliação das relações de comércios do países do bloco (Siphiwe Sibeko/Reuters)

Brics: o presidente destacou perspectivas futuras para a ampliação das relações de comércios do países do bloco (Siphiwe Sibeko/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de novembro de 2020 às 11h51.

Última atualização em 17 de novembro de 2020 às 15h14.

Durante sua participação virtual na cúpula do Brics, o presidente Jair Bolsonaro destacou que o bloco está em "perfeita sintonia" e citou temas como o combate ao terrorismo e a busca por uma vacina contra a covid-19. Em seu discurso, Bolsonaro defendeu ainda o respeito à soberania dos países para uma retomada do crescimento econômico pós-pandemia. Ele ressaltou o papel do Brics nesse processo. Segundo ele, o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul pode desempenhar "papel central" para o combate ao vírus e retomada do crescimento.

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"Em 2020, o mundo volta a enfrentar uma crise de contornos desafiadores. Mais uma vez os países do BRICS podem desempenhar papel central nos esforços da superação da covid-19 e da retomada da economia", disse. Em seguida, Bolsonaro acrescentou que "o caminho para o crescimento econômico depende da cooperação focada em benefícios mútuos e no respeito às soberanias nacionais".

O presidente destacou ainda perspectivas futuras para a ampliação das relações de comércios do países do bloco. "Nossa cooperação deve incentivar a liberdade de criar e empreender. Estou certo que há espaço para ampliarmos medidas de promoção comercial entre nossos mercados incentivando uma maior interação entre os setores privados de nossos países", declarou.

Bolsonaro também ressaltou que os efeitos sociais, econômicos e sanitários da crise da covid-19 criaram "grandes desafios" à estabilidade internacional. "O Brasil lutará para que prevaleça no mundo pós-pandemia um sistema internacional pautado pela liberdade, pela transparência e pela segurança. Para que esses princípios se concretizem é incontornável defender a democracia e respeitar as prerrogativas soberanas dos países", disse.

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