Economia

Brent sobe com Ucrânia; prêmio sobre WTI cai com estoques

Petróleo Brent era sustentado por um aumento das tensões na Ucrânia, embora os prêmios sobre os preços nos Estados Unidos tenham ficado menores


	Exploração de petróleo: Brent subia 0,42 dólar às 10h24, a 107,48 dólares por barril, depois de cair 0,66 dólar na sessão anterior
 (Getty Images)

Exploração de petróleo: Brent subia 0,42 dólar às 10h24, a 107,48 dólares por barril, depois de cair 0,66 dólar na sessão anterior (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 10h54.

Londres - O petróleo Brent subiu para mais de 107 dólares por barril nesta quarta-feira sustentado por um aumento das tensões na Ucrânia, embora os prêmios sobre os preços nos Estados Unidos tenham ficado menores depois que um relatório da indústria mostrou uma forte queda nos estoques do país.

O Brent subia 0,42 dólar às 10h24 (horário de Brasília), a 107,48 dólares por barril, depois de cair 0,66 dólar na sessão anterior.

Já o petróleo nos EUA subia 0,94 dólar, a 100,44 por barril, reduzindo o spread entre Brent e WTI para 7,03 dólares.

A diferença chegou a atingir 6,83 dólares mais cedo na quarta-feira, menor patamar em mais de uma semana.

Os estoques de petróleo nos EUA caíram em 1,8 milhão de barris na semana passada, embora ainda em níveis recordes, disse o Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês) na noite de terça-feira.

"O WTI (como o petróleo norte-americano também é conhecido) encontrou alguma sustentação nos números do API, na queda dos estoques totais e também em uma forte queda nos estoques em Cushing (local de formação de preços)", disse o analista do Commerzbank Carsten Fritsch.

Investidores aguardam confirmação dos números do API a partir do relatório do governo norte-americano sobre estoques, que deve ser divulgado às 11h30 (horário de Brasília).

"O Brent deve se beneficiar mais com a Ucrânia", acrescentou, devido ao papel do Brent como referência do mercado internacional. O mercado teme que um agravamento do conflito na Ucrânia possa prejudicar o fornecimento de petróleo pela vizinha Rússia, segundo maior exportador mundial.

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